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Was live 26 March 2022

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A Breath to Follow | Part One

Periferia Segue Sangrando (Periphery Keeps Bleeding) Carni Arika

A gathering of people in a dark room, dancing and socialising, everyone forms a rough circle around the edges of the room, in the centre of the room on the floor, spot-lit is a colourful circular art work by Angelo Fabio.
Carni, Festival – Palco Preto 2018. MUAFRO – Camaragibe, Pernambuco in the picture work of Angelo Fabio during the Festival. Picture by Priscilla Melo

[Click here for live English language version]

 

Part One – Periferia Segue Sangrando (Periphery Keeps Bleeding) and Carni – Coletivo de Arte Negra e Indígena (Black and Indigenous Art Collective)

Vancouver 10:00 – 13:00 / São Paulo 14:00 – 17:00 / Glasgow 17:00 – 20:00

Two days of online discussions and artists presentations exploring the cosmological, decolonial, sensorial practises of Black and Indigenous grass roots art, dance and music collectives in Brazil.

Featuring: Turmalina, Periferia Segue Sangrando (Periphery Keeps Bleeding), Chama and Carni – Coletivo de Arte Negra e Indígena (Black and Indigenous Art Collective).

How do visual art, sound system, DJ, curatorial and community-based Afro-Indigenous artistic initiatives in Brazil produce singular sensory fields and propose increasingly complex strategies to navigate the injunctions of the present?

How are diasporic poetics locally grounded, through an echoing of poethical codes that exceed the urge to only respond to structural violence such as the history of massive enslavement and incarceration, continuous economical and land dispossession and extraction?

How do visual artists and curators working under colonial, racial, cisheteropatriarchal subjugation, practise non-hegemonic production while perforating the exclusionary systems of the institutionalised and legitimating art world circuits?

These events have come about through Arika’s ongoing entanglements, conversation and collaboration with Denise Ferreira da Silva, Valentina Desideri, Amilcar Packer, Ana Lira, and other members of EhChO’s platform and the Transformative Justice Praxis Research Project. These projects both work through the spirit of friendship, transnational solidarity and facilitating material redistribution (through reparation, not charity) as well as the sharing of knowledge, practises, materials and tools. They seek to respond to the urgencies unleashed by the new global coronavirus pandemic. EhCHO provides and encourages material and immaterial expressions of support to Black, Indigenous, and LGBTQI+ Brazilian artists and collectives during the COVID-19 pandemic.

The participating collectives are mostly, but not only, concerned with matters such as systemic and structural colonial, racial and gender violence, material and financial conditions, sociality and artistic/knowledge production. Blackness and indigeneity, and the alliances and intersections between African diasporic and indigenous people’s practises of imagination and resistance, are both back and fore grounds to their work. They move towards and with the development of different forms of organising, and systems of and for production; exploring possibilities for facing state and official institutional architectures and manifestations of violence.

Information for audiences attending these events
Events will be conducted in a mix of English and Brazilian Portuguese. Live interpretation between the two languages will be available. All events will be live captioned in English.

There is no need to register in advance, just visit the Annex website here when the event starts and you will be able to join the livestream.

Before these events, we’d love to hear what you’re most looking forward to by attending. You can fill out a short form with your thoughts by clicking here.


Um sopro a se seguir
Sábado, 26 de março de 2022
Parte I – Apresentações: Periferia Segue Sangrando e Carni – Coletivo de Arte Negra e Indígena
Vancouver 10:00 – 13:00  São Paulo 14:00 – 17:00  Glasgow 17:00 – 20:00

Dois dias de discussões e apresentações online de artistes explorando as práticas cosmológicas, decoloniais e sensoriais de coletivoas de arte, dança e música de base negra e indígena no Brasil.

Apresentando: Turmalina, Periferia Segue Sangrando, Chama e Carni – Coletivo de Arte Negra e Indígena.

Como as artes visuais, sound systems, DJs, a curadoria e as iniciativas artísticas afro-indígenas de base comunitária no Brasil produzem campos sensoriais singulares e propõem estratégias cada vez mais complexas para navegar pelas injunções do presente?

Como a poética da diáspora é localmente territorializada, por meio de um eco de códigos poéthicos que extrapolam as urgências em somente responder à violências estruturais, como a história de escravização e encarceramento em massa, contínua despossessão e extração econômica e de terras?

Como artistas visuais e curadoras que trabalham sob subjugação colonial, racial, cisheteropatriarcal, praticam a produção não hegemônica enquanto perfuram os sistemas excludentes dos circuitos institucionalizados e legitimadores do mundo da arte?

Esses eventos surgiram por meio de emaranhados contínuos, conversas e colaboração de Arika com Denise Ferreira da Silva, Valentina Desideri, Amilcar Packer, Ana Lira Camilla Rocha Campos e Diego Crux e outros membros da plataforma EhChO e do Projeto de Pesquisa de Práxis de Justiça Transformativa. Esses projetos funcionam tanto por meio do espírito de amizade, solidariedade transnacional e facilitação da redistribuição material (através de reparação, não de caridade), bem como pelo compartilhamento de conhecimentos, práticas, materiais e ferramentas. Buscam responder às urgências desencadeadas pela pandemia global de coronavírus. EhChO busca fornecer e incentivar manifestações materiais e imateriais de apoio a artistas e coletivos negros, indígenas e LGBTQI+ brasileiros durante a pandemia do COVID-19.

As coletivas participantes estão fortemente, mas não apenas, implicadas em questões como a violência estrutural e sistêmica, colonial, racial e de gênero, com as condições materiais e financeiras, sociabilidade e a produção artística/de conhecimento. Negridade e indigeneidade, e as alianças e interseções entre as práticas de imaginação e resistência afro diaspóricas e dos povos indígenas, estão simultaneamente como planos de frente e de fundo de seus trabalhos. Eles caminham para e com o desenvolvimento de diferentes formas de organização e sistemas de e para produção; explorando possibilidades de enfrentamento de arquiteturas institucionais estatais e oficiais e manifestações de violência.

Informações para o público presente nestes eventos
Os eventos serão conduzidos em uma mistura de inglês e português brasileiro. Haverá interpretação ao vivo entre os dois idiomas. Todos os eventos serão legendados ao vivo em inglês.

Não há necessidade de se inscrever com antecedência, basta acessar o site do Annex aqui quando o evento começar e você poderá participar da transmissão ao vivo.

Antes desses eventos, adoraríamos saber o que você mais tem expectativas. Você pode preencher um pequeno formulário com seus pensamentos clicando aqui.

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